O UX e a Lei Geral de Proteção de dados

Vivemos na era da Sociedade da Informação. A todo momento, através de nossos celulares, câmeras, microfones e vários outros dispositivos somos conectados diretamente à rede mundial de computadores, impondo às pessoas um modelo de vigilância constante de dar inveja a George Orwell. Apesar do cenário assustador, não podemos negar como a tecnologia e a inovação têm auxiliado no desenvolvimento da sociedade
— Vinícius Mello Serafim
 
lei de proteção de dados experiencia usuario
 
ux para lgpd
ux para LGPD interface

Hoje, ao acessarmos essas informações também deixamos informações em forma de dados por onde passamos no meio digital. Até agora, não há garantia de como esses dados são usados e manipulados. Com a finalidade de se garantir direitos fundamentais, como a privacidade, países ao redor do mundo estão editando suas legislações de Proteção de Dados. Na Europa a GDPR já está em vigor. Aqui no Brasil, a qualquer momento, teremos a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em voga.

Mas você sabe como a experiência digital é afetada por essas legislações - a LGPD, no Brasil - que regulam a proteção de dados?

A Lei estabelece uma autodeterminação informacional, que é nada mais do que dar ao usuário a possibilidade de controlar o fluxo de seus dados pessoais junto à empresas e organizações
— Priscila Brito

Os profissionais que projetam a experiência digital, como os designers de interfaces e os UX, serão instados a melhor apresentar às pessoas todas autorizações que serão necessárias ao bom andamento dos programas de privacidade que serão desenvolvidos por quem controla ou opera dados pessoais, seja uma empresa, a Administração Pública, ou qualquer outra instituição que se utilize dos dados pessoais em suas operações. 

Para que a LGPD seja cumprida com transparência e eficiência a equipe técnica envolvida precisará criar um programa de proteção de dados que deverá ser traduzido e desenhado, pelos designers, para a visualização e utilização da plataforma pelo usuário final.  Caso essa colaboração não aconteça, corre-se o risco de expor a plataforma a uma experiência dura, sem transparência e descompromissada do serviço que deseja ofertar.

Portanto, a proteção de dados se mostra interdisciplinar, e une profissionais de diferentes áreas do conhecimento, como direito, tecnologia, gestão, e, como se defende aqui, também designers e UXs. A empresa que se preocupar com a interação disciplinar será aquela que mais conseguirá respeitar os direitos de seus usuários e ao mesmo tempo engaja-los em uma experiência digital desejada, de relevância e transparente.

Os profissionais conectados com esse campo multidisciplinar podem acessar mais informações com nossos facilitadores:

Priscila Brito no Medium e

Vinícius Mello Serafim no Medium

Ou, também podem aprender como projetar essas novas interfaces digitais no curso online que eles estão ofertando pelo Espaço D. Saiba mais aqui!